Video: Ruídos Adventícios na Fisioterapia Intensiva
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Ruídos adventícios são sons pulmonares anormais que podem ser divididos em:
Ruídos adventícios pleurais
Ruídos adventícios broncopulmonares
Quando for descrever os ruídos adventícios é importante indicar em qual parte do ciclo respiratório estes sons são audíveis.
Ruídos adventícios pleurais
Ruídos adventícios pleurais (atrito pleural) são geralmente fáceis de reconhecer como som de fricção (como fricção de fios de cabelo próximos ao ouvido). Ocorrem durante a respiração como resultado do atrito das membranas pleurais decorrente de irritação ou inflamação, devido ao espessamento ou diminuição do líquido pleural (pleurite seca). O atrito pleural não é audível na presença de fluído entre as membranas pleurais inflamadas.
O atrito pleural é audível com mais clareza no final do movimento inspiratório porque a pleura visceral move-se mais rapidamente que a pleura parietal. No entanto, diferentemente dos outros ruídos adventícios o atrito pleural é audível tanto na inspiração quanto na expiração.
Ruídos adventícios broncopulmonares
Ruídos adventícios broncopulmonares são sons anormais que podem ser divididos com base na sua duração:
sibilos e roncos
estertores
Sibilos e Roncos
Sibilos são de alta frequência e roncos de baixa frequência são sons adventícios contínuos que duram pelo menos 250 milissegundos e são causados pela vibração das vias aéreas em constrição. Esta constrição pode resultar do edema da mucosa, espasmos dos músculos lisos ou estase das secreções brônquicas. Dependendo do grau de constrição, os ruídos adventícios podem ser audíveis mesmo com a respiração em repouso sem a necessidade de realizar uma respiração profunda. Os sibilos são relacionados principalmente com as constrições das vias respiratórias (como a asma), enquanto os roncos estão relacionados predominantemente com a presença de secreções espessas (por exemplo, bronquite).
Estertores
Estertores são sons adventícios descontínuos que duram menos de 20 milissegundos e possuem uma característica mais explosiva que os sibilos e roncos. Deve-se descrever o local onde eles são ouvidos e se eles desaparecem após a tosse ou inspiração profunda.
Os estertores podem ser subdivididos em finos (alta frequência) ou grossos (baixa frequência). Os estertores grossos (ou bolhosos) podem ser ouvidos principalmente durante a inspiração na fase inspiratória inicial e são provavelmente causados pela abertura das vias aéreas principais (por exemplo, em pacientes com DPOC). Já os estertores finos (ou crepitantes) são percebidos principalmente na fase inspiratória tardia e são causados provavelmente pela abertura das vias aéreas menores (por exemplo, edema pulmonar). Além disso, os estertores finos e grossos também podem ocorrer na expiração. Os estertores grossos na expiração geralmente ocorrem devido a secreção brônquica e geralmente desaparecem com a tosse. Já os estertores finos expiratórios ocorrem devido a fragilidade do trato respiratório e deformação, como no caso de enfisema e bronquiectasias, e geralmente não desaparecem com a tosse.
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Ruídos adventícios são sons pulmonares anormais que podem ser divididos em:
Ruídos adventícios pleurais
Ruídos adventícios broncopulmonares
Quando for descrever os ruídos adventícios é importante indicar em qual parte do ciclo respiratório estes sons são audíveis.
Ruídos adventícios pleurais
Ruídos adventícios pleurais (atrito pleural) são geralmente fáceis de reconhecer como som de fricção (como fricção de fios de cabelo próximos ao ouvido). Ocorrem durante a respiração como resultado do atrito das membranas pleurais decorrente de irritação ou inflamação, devido ao espessamento ou diminuição do líquido pleural (pleurite seca). O atrito pleural não é audível na presença de fluído entre as membranas pleurais inflamadas.
O atrito pleural é audível com mais clareza no final do movimento inspiratório porque a pleura visceral move-se mais rapidamente que a pleura parietal. No entanto, diferentemente dos outros ruídos adventícios o atrito pleural é audível tanto na inspiração quanto na expiração.
Ruídos adventícios broncopulmonares
Ruídos adventícios broncopulmonares são sons anormais que podem ser divididos com base na sua duração:
sibilos e roncos
estertores
Sibilos e Roncos
Sibilos são de alta frequência e roncos de baixa frequência são sons adventícios contínuos que duram pelo menos 250 milissegundos e são causados pela vibração das vias aéreas em constrição. Esta constrição pode resultar do edema da mucosa, espasmos dos músculos lisos ou estase das secreções brônquicas. Dependendo do grau de constrição, os ruídos adventícios podem ser audíveis mesmo com a respiração em repouso sem a necessidade de realizar uma respiração profunda. Os sibilos são relacionados principalmente com as constrições das vias respiratórias (como a asma), enquanto os roncos estão relacionados predominantemente com a presença de secreções espessas (por exemplo, bronquite).
Estertores
Estertores são sons adventícios descontínuos que duram menos de 20 milissegundos e possuem uma característica mais explosiva que os sibilos e roncos. Deve-se descrever o local onde eles são ouvidos e se eles desaparecem após a tosse ou inspiração profunda.
Os estertores podem ser subdivididos em finos (alta frequência) ou grossos (baixa frequência). Os estertores grossos (ou bolhosos) podem ser ouvidos principalmente durante a inspiração na fase inspiratória inicial e são provavelmente causados pela abertura das vias aéreas principais (por exemplo, em pacientes com DPOC). Já os estertores finos (ou crepitantes) são percebidos principalmente na fase inspiratória tardia e são causados provavelmente pela abertura das vias aéreas menores (por exemplo, edema pulmonar). Além disso, os estertores finos e grossos também podem ocorrer na expiração. Os estertores grossos na expiração geralmente ocorrem devido a secreção brônquica e geralmente desaparecem com a tosse. Já os estertores finos expiratórios ocorrem devido a fragilidade do trato respiratório e deformação, como no caso de enfisema e bronquiectasias, e geralmente não desaparecem com a tosse.
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